Lance Legal  DISCOGRAFIA

MOTO PERPÉTUO

Moto Perpétuo Moto Perpétuo - Relançamento LP

Ficha Técnica

Mal o Sol (G. Arantes)   Download MP3

Conto Contigo (G. Arantes)  
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Verde Vertente (G. Arantes)  
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Matinal (G. Arantes)

Três e Eu (Claudio Lucci)

Não Reclamo da Chuva (G. Arantes)  
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Duas (G. Arantes)  
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Sobe (G. Arantes)

Seguir Viagem (Claudio Lucci)

Os Jardins (G. Arantes)

Turba (G. Arantes)


 

 

 


1974 (Continental/GEL)
LP 1-01-404-091-A
K7 0-30-703-083
Encarte com letras

1977 (Phonodisc/GEL)
LP 0-44-405-010
K7 0-44-703-010
Série: Rock Brasil Anos 70

1989 (Phonodisc/Mid/GEL/Continental)
LP 0.44-405-010
K7 0-44-703-010

2002 (Wea) CD 092746572-2
Série: Arquivos Warner
Encarte com ficha técnica

2017 (Warner Music Brasil)
CD 0190296977831
Encarte com ficha técnica, letras e adicionais



Guilherme Arantes (teclados e vocal), Egydio Conde (guitarra solo e vocais), Diógenes Burani (percussão e vocais), Gerson Tatini (contra-baixo e vocais), Cláudio Lucci (violões, violoncelo, guitarra e vocal) Arranjos: Moto perpétuo / Supervisão de som: Peninha Schimidt / Técnicos de som: Francisco Luiz Russo (Zorro), e Carlos A. Dutweller / Mixagem: Peninha e Zorro / Coordenação de produção: Júlio Nagib / Assistente de produção: Flávio Ferrari / Arte da capa e fotos: Marcos A. Campacci / Direção de produção: Moracy do Val / Produção gráfica: Oscar Paolillo / Gravado e mixado nos estúdios da Sonima (SP) em setembro e outubro de 1974.

Remasterização em CD

Remasterizado e editado por Ricardo Garcia e Guilherme Calicchio no Magic Master, Rio de Janeiro, julho/agosto de 2002.

Assistente: Sérgio Chatagnier

Restauração, adaptcação e rediagramação das capas e dos encartes originais por Cilene Affonso e Vaner Alaimo - NewXtension Design

Revisão gráfica: Silvia Panella

Direção de marketing estratégico: Macelo Maia

Assistente de marketing estratégico: 
Marcus Vinicius Castro

Trainee: Paula Netto

Coordenação de produção: Maria Creusa Meza

Capa gentilmente cedida cedida por Charles Gavin

Consultores: Caetano Rodrigues, Katsunori Tanaka, Dr. Brás e Valdir Siqueira

Pesquisa, seleção dos títulos e supervisão do projeto: Charles Gavin

Agradecimentos: Eliane Mello, Paula Netto, Magic Master, NewXtension e Claudio Condé.


Créditos da Reedição/2017

Assistente: Sérgio Chatagnier

Marketing estratégico: Elaine Medeiros

Adaptação projeto gráfico: Patricia do Valle Dia

Coordenação gráfica: Silvia Panella

Apoio:
Fanzine Lance Legal
www.lancelegal.net

 
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Adquira o CD pela internet:
Americanas, Fnac, Livraria Cultura, Livraria da Folha, Saraiva, Submarino.

Entrevista:
Guilherme Arantes fala sobre o Moto Perpétuo
(Warner Music Brasil)


   
Mal o Sol
(Guilherme Arantes)
  
A partir da cama num hotel de fronteira
olhos de água céu e missa
ao calor do dia ou à sua certeza
mal o sol amarelecera no céu
mal o sol amarelecera
de esperança toda a minha boa vontade
olhos de água céu e missa
ao calor do dia ou à sua certeza
mal o sol amarelecera no céu
mal o sol amarelecera...
Conto Contigo 
(Guilherme Arantes)
  
Conto contigo
porque contigo estou são e calmo
Conto contigo que sabe do sonho que pisa
e não precisa muito pra que eu
conte contigo que olhas do fundo escondido
seja no espelho ou mesmo num cinema lotado
tudo parte dessa clareza
tudo certo sem diferença
hoje, agora eu tenho impressão de ser seu amigo
só não por eternidade, eu conto contigo.
Porque contigo estou são e calmo.
Verde Vertente 
(Guilherme Arantes)
  
Granulou-se verde vertente
onde o brilho solar atinge
muitos anos já se passaram e quase não vi
que espalhou-se o verde em vertente
onde o brilho solar refringe
muitos anos já se passaram que desconhecia
o seguinte passo
nada que não faço mal e mal me faça passar
qual a nova sede
que é de tanta sede que não sente
não é nova, novamente
nesse assônico escuto o simples
pois há meios de boa fala
muitos anos já me bastaram sem voltar aqui
nesse assônico escuto o simples
pois semeio-me sem forçá-lo
muitos anos já me bastaram até este dia

Matinal 
(Guilherme Arantes)
 
Quando o peso do inverno
deixa os olhos nublados
ah! nem toda a calma que houver
faz o grão do alívio germinar
se o temor do vazio
entalar na garganta
ah, com toda a calma que puder
tome um banho sobre o sono matinal
mate os males mas não se
importe com desenganos.
O sabor da verdade
deixa os homens parados
bom mesmo seria fazer
a cidade inteira se escutar
mas sem outro remédio
que se abrir a si mesmo
ao menos o máximo que der
tome um banho...
Três e Eu 
(Claudio Lucci)
  
Eram três e eu
noite apontou
eram três e eu
num subúrbio que passou
vagão vago azul
carvão e vapor
eram três e eu
vento escuro nos cabelos.
Só na estação
sob os pés uma cidade
tudo nas mãos
como um louco na neblina.
Não Reclamo da Chuva
 (Guilherme Arantes)
 
Não reclamo da chuva
porque lava minhas rugas
quem pode escolher seu caminho
Nunca fui convidado
até charutos e licores
já nem sei o que são valores
Quando se abandona o mundo
fica mais bonito, é bem melhor
uma roupa esfarrapada que o medo de sujar
quando chega nesse ponto
a conclusão que nada vai mudar
sonho é bom fazer de conta que nunca vai chegar.
Duas 
(Guilherme Arantes)
  
Duas são as partes de um todo
duas faces, uma vida, uma morte
satisfeito é meio conforto
confortado tem somente a metade.
Velhos tempos sem dor
só trechos de imaginação
Nascente loucura, mas tudo melhor
ao menos era coisa pura.
Velhos tempos sem dor
só trechos de imaginação.
Teme que a firmeza de fato
pode ser movimentada num sopro
firma que será divertido até certo ponto.
Sobe 
(Guilherme Arantes)
  
Sobe, sobe sem medo
não tenha apego de nada
veja-se mais vontade, se mais razão
seja, mas não tão certo
não seja esperto por nada
veja-se mais vontade
veja, sem mais não.
Falta de dano
dono pra tudo
tido num frasco
fresco da vida.
Volta de data
dote pra vida
tida num frasco
busque de tudo
Cante, mas não desgraça
não se desfaça de nada
mexa-se, mais vontade sem mais razão.

Seguir Viagem 
(Claudio Lucci)
  
Nós vamos seguir viagem
prosseguir caminhando
sem ter aonde chegar
estamos só de passagem
estamos sempre chegando
um dia em cada lugar
somos nascidos da lua
andarilhos de rua
pra não lembrar
pra não chorar
pra não parar.
Os Jardins 
(Guilherme Arantes)
  
Por que não escuto valsas
com perfume de alecrim
onde achar histórias pra contar
por que não ser um sobrado de um terraço e mil jardins
e jardins
e jardins
que deixei de ter
na aflição,
e a razão nunca me responderão jamais
como faz se uma vida
serei eu
serei eu
nunca me responderão que sim
ou que me encontro errado
então me responda.
Turba 
(Guilherme Arantes)
 
Seja qual for o dia de hoje
logo que amanheça
vamos sair sem pressa nenhuma
à busca de um endereço
a última loja, um canto profundo e fácil,
claro que na calçada haverá
pessoas de toda a casta
nos servirão café com bolacha
dentro de sua casa
mas negarão os braços da sua esposa,
e na primeira esquina um balcão
cheio de novidades
vai cutucar o direito esquecido
daquela propriedade
mas não dirá que aquela não vale nada
nem que fosse dada
há montes de gente correndo na guia
há muita barriga a soluçar...
bom dia, café com leite
bom dia planalto
que diabo o cinza desse asfalto.
 

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